Oito militares ucranianos e três civis morreram no leste da Ucrânia, apesar da assinatura de um acordo de paz em Minsk (Belarus) na quinta-feira, segundo os primeiros balanços das autoridades ucranianas e separatistas. "A Ucrânia perdeu oito militares nos bombardeios e combates, e 34 ficaram feridos", afirmou o porta-voz militar ucraniano, Vladislav Seleznev.
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De acordo com o militar, a situação é especialmente "difícil" nos arredores de Debaltsevo - que fica entre as capitais separatistas de Donetsk e de Lugansk -, onde as tropas ucranianas estão praticamente cercadas pelos rebeldes.
Na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que os separatistas parem de utilizar as armas e que entre 6.000 e 8.000 soldados ucranianos estão cercados. Analistas consideram que os separatistas, apoiados pelas forças russas, tentarão assumir o controle de Debaltsevo antes de domingo, quando entrará em vigor o cessar-fogo assinado em Minsk.
Os bombardeios também foram retomados em Lugansk, uma das capitais regionais e reduto dos separatistas. Três civis morreram e cinco ficaram feridos, segundo a prefeitura. Em Donetsk, outro reduto dos rebeldes, tiros e explosões foram retomados às 6h00 locais, procedentes dos dois lados, constatou a AFP.