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Doutor Rosinha assume cargo de alto representante do Mercosul

Entre as atribuições do cargo estão coordenar missões de observação eleitoral e apresentar propostas vinculadas ao processo de integração

Da Agência Brasil
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Publicado em 25/02/2015 às 10:44
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O ex-deputado federal pelo PT do Paraná (1999-2015) e ex-presidente do Parlamento do Mercosul (2008-2009) Doutor Rosinha, de 64 anos, assume na tarde desta quarta-feira (25) o cargo de alto representante-geral do Mercosul. A nomeação será no Edifício do Mercosul, em Montevidéu.

Rosinha foi indicado pelo governo brasileiro e teve seu nome aprovado por unanimidade, por todos os demais países-membros do bloco – Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.

Entre as atribuições do cargo estão representar o Mercosul em reuniões com blocos e organismos internacionais, coordenar missões de observação eleitoral, apresentar propostas vinculadas ao processo de integração e liderar os trabalhos do plano de ação do Estatuto da Cidadania do Mercosul.

Criada em 2010, a função de alto representante-geral do Mercosul foi exercida até junho de 2012 pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores. Na sequência, Ivan Ramalho, economista e atual secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, assumiu o cargo.

Rosinha pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo seu antecessor. “Sempre que se assume um cargo, assume-se um desafio. O Ivan Ramalho estava desenvolvendo um programa de trabalho buscando a integração de cadeias produtivas. Continuarei com este programa, que constitui um grande avanço na construção do Mercosul”, disse em nota.

O ex-deputado informou que prosseguirá na busca da consolidação de uma identidade para o Mercosul. “Sempre busquei a criação dessa identidade e para isso dou dois exemplos: a defesa que faço pela eleição direta para o Parlamento do Mercosul, que dará uma identidade política para o bloco, e a lei que obriga o hasteamento da bandeira do Mercosul nos órgãos públicos brasileiros, infelizmente ainda desconhecida ou desrespeitada.”

Segundo ele, também é prioridade identificar os problemas de fronteira e superá-los: “a integração começa pela construção da cidadania nas fronteiras”.

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