O promotor argentino que retomou a denúncia de seu falecido colega Alberto Nisman apelou nesta quarta-feira da decisão de um juiz que rejeito por considerar inconsistente a acusação contra a presidente Cristina Kirchner de acobertar iranianos em um atentado antissemita de 1994, informou a promotoria.
Leia Também
A apelação foi apresentada pelo promotor federal Gerardo Pollicita ante o gabinete do juiz Daniel Rafecas, que na quinta-feira passada rejeitou a denúncia contra a presidente argentina.
Segundo fontes judiciais, Pollicita alega que o magistrado se apressou em sua decisão.
No último dia 26, Rafecas rejeitou a denúncia apresentada pelo falecido promotor Alberto Nisman contra a presidente Cristina Kirchner por "inexistência de delito", segundo a sentença de 63 páginas.
Quatro dias antes de morrer com um tiro na cabeça em seu apartamento, Nisman acusou Kirchner, seu chanceler Héctor Timerman e pessoas próximas ao governo de ter acobertado os acusados iranianos pelo atentado à AMIA.
A morte de Nisman ocorreu um dia antes de ele explicar sua denúncia a uma comissão do Congresso argertino.