Um legislador republicano apresentou nesta quarta-feira um requerimento para obter todos os e-mails enviados por Hillary Clinton quando ela exercia o cargo de chefe da diplomacia americana.
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A comissão de investigação da Câmara de Representantes sobre os ataques em Benghazi, na Líbia, "apresentou hoje um requerimento para conseguir todas as comunicações da então secretária de Estado, Hillary Clinton, sobre o tema", revelou o porta-voz da comissão, Jamal Ware.
O presidente da comissão sobre o ataque à missão diplomática americana em Benghazi (2012), o republicano Trey Gowdy, explicou ter descoberto na semana passada que o departamento de Estado, dirigido por Hillary entre 2009 e 2013, não produziu correspondência oficial sobre o incidente, já que a chefe da diplomacia utilizava exclusivamente seu e-mail particular.
"Agora temos que seguir em frente e ir à fonte, que é a própria secretária Clinton", disse Gowdy aos jornalistas.
"Usaremos os recursos legais que vocês conhecem, começando por um pedido de preservação", uma carta que determine a Clinton e a seus conselheiros a preservação de toda a correspondência.
Durante os quatro anos em que chefiou o Departamento de Estado, Hillary Clinton jamais utilizou seu e-mail oficial (que termina em state.gov), dando preferência a seu pessoal, o que poderia constituir uma violação às normas vigentes que estipulam que toda a correspondência escrita das autoridades devem ser arquivadas para eventual uso posterior.
Hillary Clinton, 67 anos, é considerada como a principal candidata nas primárias do Partido Democrata visando às eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, apesar de ainda não ter feito o anúncio oficial.
Segundo The Wall Street Journal, que cita vários doadores democratas, Clinton lançará sua candidatura em abril.