Portais de empresas e organizações japonesas na internet foram alvo de ataques, nos últimos dias, de piratas que dizem manter ligações com o Estado Islâmico. No início deste ano, o grupo executou dois cidadãos japoneses.
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Os ataques atingiram oito páginas na internet, entre elas as de uma agência de viagens, um time de futebol de Tóquio e uma empresa de turismo.
Os atingidos pelo ataque disseram à polícia japonesa que os seus portais estão agora com imagens de uma bandeira que parece ser do grupo terrorista, acompanhadas pela frase "Atacado pelo Estado Islâmico".
O porta-voz do governo, ministro Yoshihide Suga, disse, em entrevista, que ainda não foi possível confirmar a identidade do autor ou dos autores do ataque e que a polícia está investigando o caso.
Do fim de janeiro até o início de fevereiro, o grupo decapitou dois cidadãos japoneses sequestrados na Síria. A ação foi considerada uma represália à ajuda econômica do Japão a países que acolhem milhares de refugiados devido à guerra civil e aos avanços do Estado Islâmico.