Tensão

Venezuela teme intervenção militar dos EUA

Em reunião na OEA, representante americano negou afirmaçãoassinalou que o decreto, assinado pelo presidente Barack Obama, foi mal interpretado e rejeitou que Washington planeje um ataque contra a Venezuela

Da AFP
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Publicado em 19/03/2015 às 16:53
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Em reunião na OEA, representante americano negou afirmaçãoassinalou que o decreto, assinado pelo presidente Barack Obama, foi mal interpretado e rejeitou que Washington planeje um ataque contra a Venezuela - FOTO: Foto: Jim Watson / AFP
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A chanceler venezuelana Delcy Rodríguez alertou nesta quinta-feira ante a Organização de Estados Americanos (OEA) sobre o temor de seu governo em relação a uma intervenção militar dos Estados Unidos depois das sanções impostas por Washington.

"A aplicação de leis desta natureza precedem intervenções militares", declarou durante sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, em Washington.

Rodríguez convocou esta reunião para discutir o decreto da Casa Branca que classifica a Venezuela como uma ameaça à segurança nacional americana e sanciona sete funcionários venezuelano por supostas violações dos direitos humanos.

"Alertamos que se pretende por as mãos sobre nossos recursos naturais estratégicos e nossa principal empresa petroleira PDVSA", acusou.

Já o representante americano ante a OEA, Michael Fitzpatrick, assinalou que o decreto, assinado pelo presidente Barack Obama, foi mal interpretado e rejeitou que Washington planeje um ataque contra a Venezuela.

"Não estamos preparando uma intervenção militar. Não estamos buscando desestabilizar o governo de Nicolás Maduro ou prejudicar a economia venezuelana", enfatizou.

"Só queremos evitar que venezuelanos que consideramos que cometeram violações dos direitos humanos de outros venezuelanos viajem aos Estados Unidos ou coloquem seu dinheiro em nosso sistema financeiro", acrescentou.

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