A reabertura do Museu Nacional do Bardo, na Tunísia, anunciada para hoje (24), depois de um ataque de jihadistas que matou 20 estrangeiros na semana passada, foi cancelada por "razões de segurança", disse o porta-voz da instituição, Hanene Srarfi.
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"Fomos surpreendidos à última hora, mas por razões de segurança não podemos receber muitos visitantes, de acordo com o Ministério do Interior", acrescentou Srarfi em declarações à agência AFP. Ele confirmou, no entanto, uma cerimônia para a tarde de hoje.
Os responsáveis pelo museu defendiam que a reabertura seria "uma mensagem" aos homens que mataram os turistas e um agente da polícia na quarta-feira passada (18). "É um desafio, mas também uma mensagem. Queremos mostrar que eles não atingiram o objetivo", disse, no início do dia, o curador do museu, Moncef Ben Moussa.
A Tunísia receia que o ataque da semana passada, reclamado pelo Estado Islâmico – o pior a atingir estrangeiros no país desde 2002 – tenha consequências negativas no setor do turismo, vital à economia.