O grupo Lufthansa, casa matriz da Germanwings, à qual pertencia o avião que caiu na França deixando 150 mortos, anunciou nesta sexta-feira a designação de um piloto-chefe que precisará "examinar e modificar as regras de segurança".
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Este cargo será ocupado por Werner Maas, que já tem como atribuição a segurança na Lufthansa. De agora em diante, também supervisionará o trabalho dos que ocupam o cargo equivalente nas demais companhias do grupo, ou seja, Germanwings, Swiss, Austrian Airlines e Lufthansa Cargo.
Maas terá que "examinar e modificar as regras de segurança" sob supervisão direta do presidente do grupo, Carsten Spohr, disse a empresa em um comunicado.
A Lufthansa também indicou que adotará a regra da permanência em todo momento de duas pessoas na cabine de seus aviões, em conformidade com o que foi decidido nesta sexta-feira pela federação alemã do setor aéreo (BDL).
O Airbus A320 da companhia alemã Germanwings, que voava de Barcelona a Dusseldorf, caiu na terça-feira nos Alpes franceses e matou as 150 pessoas que estavam a bordo, entre elas 75 alemães e 51 espanhóis.
A investigação, dirigida pela justiça francesa, se estendeu na quinta-feira à Alemanha depois que o promotor francês Brice Robin revelou que a catástrofe ocorreu provavelmente devido a um ato voluntário do copiloto.
Para o promotor, o copiloto aproveitou a ausência por alguns minutos do comandante do voo para se trancar na cabine e realizar as manobras para derrubar o avião.