O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu nesta sexta-feira o aumento da pressão sobre o Irã para obter um acordo final melhor sobre o programa nuclear de Teerã, ao mesmo tempo que defendeu que no futuro documento o Irã reconheca o direito a existir de Israel.
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Apesar de considerar ruim o acordo preliminar assinado na quinta-feira, Netanyahu destacou que as opções disponíveis não eram apenas um mau acordo ou a guerra.
"Há uma terceira alternativa: permanecer firmes e aumentar a pressão sobre o Irã até conseguir um bom acordo", afirma em um comunicado. Além disso, "Israel pede que qualquer acordo final com o Irã inclua um claro e inequívoco reconhecimento pelo Irã do direito a existir de Israel".
Os comentários foram feitos depois que Netanyahu reuniu o poderoso gabinete de segurança, um dia depois do acordo preliminar nuclear assinado pelas grandes potências com o Irã. "O gabinete está unido em sua firme oposição ao acordo proposto", disse o premier.
"Este acordo representaria um grave risco para a região e para o mundo e ameaçaria a própria sobrevivência do Estado de Israel", completou, antes de afirmar que "abre o caminho do Irã para a bomba nuclear".