A polícia chinesa libertou nesta segunda-feira cinco feministas detidas há mais de um mês quando se preparavam para distribuir panfletos contra o assédio sexual no transporte público, informou um de seus advogados.
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Wei Tingting, Wang Man e Zhen Churan deixaram a cadeia, anunciou o advogado Liang Xiaojun. Pouco depois foram libertadas Wu Rongrong e Li Tingting.
A polícia prendeu o grupo pouco antes do Dia Internacional da Mulher, no mês passado.
Nos últimos anos, as cinco detidas realizaram várias campanhas em cidades chinesas para alertar sobre problemas como a violência doméstica.
Sua prisão provocou críticas generalizadas nos Estados Unidos e na União Europeia, que apelaram para a sua libertação.
Segundo os advogados, as autoridades acusaram as ativistas de "buscar conflitos e causar tumultos", uma acusação bastante vaga à qual o regime recorre para prender manifestantes.
"A decisão de libertar as cinco mulheres é um progresso alentador", destacou em um comunicado William Nee, especialista em China da Anistia Internacional.
Agora precisam ficar isentas de qualquer acusação penal, disse Nee.