Ajuda

Israel permite entrada de 14 mil toneladas de material de construção em Gaza

Chegada desse material é de vital importância para reconstruir o enclave palestino, arruinado pela guerra de 2014

Da AFP
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Publicado em 29/04/2015 às 12:26
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Chegada desse material é de vital importância para reconstruir o enclave palestino, arruinado pela guerra de 2014 - FOTO: Foto: AFP
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Israel autorizou nesta quarta-feira a chegada de mais de 14.000 toneladas de material de construção a Gaza. Essa é a maior quantidade que entra no encrave palestino desde a intervenção militar israelense de 2014, informaram as autoridades israelenses.

Um porta-voz do Cogat, órgão do ministério da Defesa encarregado de coordenar as atividades israelenses nos  Territórios Palestinos, disse à AFP que "762 caminhões entrarão (na quarta-feira) na Faixa de Gaza, dos quais 354 levarão material de construção e diversos produtos".

O conteúdo de 123 desses 354 caminhões será usado para  reconstruir moradias destruídas durante a intervenção israelense de 2014, e o restante será utilizado para projetos de organizações internacionais e diversas infraestruturas. 

A chegada desse material é de vital importância para reconstruir o enclave palestino, arruinado pela guerra de 2014. Israel controla de forma rigorosa tudo o que entra em Gaza, por medo de que o material seja usado, por exemplo, na construção de túneis entre Faixa de Gaza e seu território. 

A destruição desses túneis era um dos principais objetivos da ofensiva israelense de 2014.  Segundo as organizações humanitárias, 100.000 pessoas deslocados continuam esperando para serem realojados em Gaza, oito meses depois do fim dos combates. 

A reconstrução apenas começou por culpa do bloqueio imposto por Israel, do quase bloqueio egípcio, das divisões dos palestinos e do atraso das ajudas prometidas pela comunidade internacional. 

Cerca de 2.200 palestinos, entre eles 1.500 civis, segundo a ONU, morreram durante o conflito entre Israel e Hamas, junto a outros grupos palestinos. Do lado israelense morreram 73 pessoas, entre elas 67 soldados.

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