Conflito

Vinte civis morrem em bombardeio em zona rebelde síria

O regime usa frequentemente barris explosivos, que deixaram centenas de mortos na província de Aleppo desde o início do ano

Da AFP
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Publicado em 31/05/2015 às 10:04
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O regime usa frequentemente barris explosivos, que deixaram centenas de mortos na província de Aleppo desde o início do ano - FOTO: fOTO: ZEIN AL-RIFAI / AMC / AFP
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Pelo menos 20 civis foram mortos no sábado (31) em uma região rebelde no noroeste da Síria em bombardeios do regime que deixaram também mais de 70 mortos na província de Aleppo - informou uma ONG neste domingo.

"Os aviões do regime perpetraram um novo massacre em Jabal al-Zawiya", uma região montanhosa na província de Idleb que está praticamente nas mãos dos rebeldes e da filial local da Al-Qaeda, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Pelo menos 19 civis foram mortos no bombardeio da cidade de Baiyoune enquanto uma mulher também foi morta nos ataques em outros lugares. "Muitos feridos estavam em estado grave", explicou a ONG.

Pelo menos 71 civis foram mortos pela explosão de barris mortais na província de Aleppo, um dos piores massacres na região devastada pela guerra.

O mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, condenou o recente bombardeio do regime sírio na província de Aleppo.

"O bombardeio aéreo de helicópteros sírios no bairro de Al Shaar em Aleppo merece maior condenação internacional", disse Mistura em um comunicado.

O bombardeio tinha como alvo um mercado em um momento de grande afluência na cidade de Al Ba , nas mãos do grupo Estado Islâmico (EI), assim como bairro rebelde da cidade de Aleppo, de acordo com a OSDH, que fala em "massacre".

O regime usa frequentemente barris explosivos, que deixaram centenas de mortos na província de Aleppo desde o início do ano, uma arma cega regularmente denunciada por ONGs internacionais.

As forças do regime começaram a lançar em 2013 em Aleppo estes barris cheios de explosivos e estilhaços.

A cidade está dividida desde 2012 entre o leste, nas mãos dos insurgentes, e o oeste, controlado pelo regime.

Mas na província com o mesmo nome, o regime controla apenas alguns setores.

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