Política

Partido de Renzi conserva 5 regiões da Itália mas perde votos

À espera dos resultados definitivos, o PD liderava com 23,7% dos votos, seguido pelo partido antissistema Movimento Cinco Estrelas com 18,4%

Da AFP
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Publicado em 01/06/2015 às 8:17
Foto: Pierre Teyssot / AFP
À espera dos resultados definitivos, o PD liderava com 23,7% dos votos, seguido pelo partido antissistema Movimento Cinco Estrelas com 18,4% - FOTO: Foto: Pierre Teyssot / AFP
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O Partido Democrático (PD) do primeiro-ministro Matteo Renzi mantém o status de principal força do país, após as eleições regionais de domingo na Itália, mas com um resultado que mostra um claro retrocesso na comparação com as eleições europeias do ano passado.

À espera dos resultados definitivos, o PD liderava com 23,7% dos votos, seguido pelo partido antissistema Movimento Cinco Estrelas com 18,4%, a Liga Norte com 12,5% e o partido Força Itália, do ex-premier Silvio Berlusconi, com 10,7%, segundo as projeções divulgadas pelo canal público RAI nas sete regiões que organizaram as eleições. As votações regionais e municipais parciais na Itália foram marcadas por uma forte queda no índice de participação (53,9% contra 64,1% nas eleições europeias).

O partido de centro-esquerda conservaria assim as regiões da Toscana, Umbria, Marcas, Apulia e deve conquistar a Campania, a região de Nápoles. Segundo as mesmas projeções perderia a Liguria, a região de Gênova, para o Força Itália. A Liga Norte deve manter o controle sobre Veneto.

A disputa eleitoral é a primeira de grande importância desde as eleições europeias do ano passado, vencidas com folga pelo partido de Renzi com 40,1% dos votos. A imprensa destaca a relativa perda de força de Renzi. "Hoje para Renzi é mais difícil governar", afirma o jornal La Stampa, enquanto  La Repubblica tem como manchete: "Nas eleições regionais, uma pausa para Renzi".

Analistas destacam ainda que, segundo as projeções, a Liga Norte, que defende posições antieuropeias e muitas vezes xenófobas, parece superar o Força Itália, o partido de centro-direita de Berlusconi, o que confirmaria o fim de seu reinado na direita italiana.

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