Mais de 10.000 integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) morreram em nove meses de bombardeios da coalizão internacional contra os jihadistas no Iraque e na Síria, afirmou o subsecretário de Estado americano, Antony Blinken.
Leia Também
"Observamos enormes baixas no Daesh (acrônimo árabe do EI), mais de 10.000 desde o início da campanha, e isto acabará surtindo efeito", declarou Blinken em uma entrevista à rádio France Inter, durante a qual não explicou se falava do Iraque, Síria ou de ambos os países. Blinken viajou a Paris para participar em uma reunião da coalizão internacional de combate aos jihadistas, que aconteceu na terça-feira.
Vinte países e organizações internacionais presentes na capital francesa expressaram apoio ao plano militar do primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, para reconquistar a província de Al-Anbar, sob controle dos jihadistas. Os participantes pediram ao chefe de Governo iraquiano a aplicação de reformas políticas para integrar a minoria sunita marginalizada.
Ao falar sobre a estratégia da coalizão, que não conseguiu deter o avanço do EI, apesar dos 4.000 bombardeios em nove meses, Blinken afirmou que conseguiu "avanços importantes". Os jihadistas controlam 25% menos do Iraque do que há nove meses, a coalizão destruiu muito material do EI e matou vários integrantes do grupo, explicou o subsecretário de Estado.
O embaixador iraquiano em Paris, Fareed Yasseen, comemorou o fato de que a coalizão entregará em breve armas ao Iraque. Quase 2.000 militares americanos e entre 100 e 200 franceses estão no Iraque, onde participam em operações de treinamento e planejamento.