Terrorismo

Ataques com drones americanos matam 9 supostos membros da Al-Qaeda no Iêmen

Quatro outros jihadistas, incluindo o chefe do grupo, morreram em um ataque semelhante nesta semana em outra província do país

Da AFP
Cadastrado por
Da AFP
Publicado em 25/06/2015 às 17:41
Foto: SALEH AL-OBEIDI / AFP
Quatro outros jihadistas, incluindo o chefe do grupo, morreram em um ataque semelhante nesta semana em outra província do país - FOTO: Foto: SALEH AL-OBEIDI / AFP
Leitura:

Ao menos nove supostos membros da Al-Qaeda foram mortos nas últimas 24 horas em ataques com drones americanos no sul do Iêmen, indicaram autoridades locais nesta quinta-feira (25).

Um ataque contra um veículo na cidade de Rafadh, na província de Chabwa (sul), matou seus cinco ocupantes, supostos membros da rede jihadista, declarou à AFP uma autoridade e membros de uma tribo local.

Quatro outros jihadistas, incluindo o chefe do grupo, morreram em um ataque semelhante na quarta-feira em um acampamento militar em Mukalla (sudeste), capital da província de Hadramut, conqusitada em abril pela Al-Qaeda, de acordo com um funcionário provincial.

Embora tenha havido um terceiro ataque contra outro veículo da rede extremista quarta-feira à noite em Ghil Bawazir, na mesma província, o número de mortos segue desconhecido.

A Al-Qaeda reconheceu este mês que seu chefe no Iêmen, Naser al-Wahishi, número dois da organização jihadista, foi morto em um ataque de drones americanos no início de junho. Dois outros líderes morreram da mesma forma em abril.

Em Áden, grande cidade do sul, quatro civis foram mortos por tiros atribuídos aos rebeldes xiitas huthis, de acordo com fontes médicas.

E numa residência universitária da cidade, que serve de abrigo para centenas de deslocados, morteiros e tiros mataram outras quatro pessoas.

Os confrontos continuam em Áden, cidade que os huthis tentam controlar completamente, mas onde enfrentam a forte resistência por parte de partidários do presidente Abd Rabo Mansour Hadi.

Enquanto isso, a coalizão liderada pela Arábia Saudita tenta expulsar os rebeldes das áreas conquistadas e continuava a bombardear nesta quinta-feira posições insurgentes em várias partes do país.

Os combates afetam diretamente a população, que vive uma catástrofe humanitária, segundo a ONU, sem acesso à saúde, à alimentação ou cuidados médicos, o que levou ao ressurgimento de doenças como a dengue, a malária e a febre tifoide.

Últimas notícias