Diplomacia

EUA não planejam mudanças na política migratória relativa a Cuba

A Lei de Ajuste Cubano outorga ao Procurador Geral o poder de conceder visto permanente nos Estados Unidos a cidadãos cubanos uma vez que se entram em território americano

Da AFP
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Publicado em 06/07/2015 às 17:37
Foto: Ministerio de la Presidencia
A Lei de Ajuste Cubano outorga ao Procurador Geral o poder de conceder visto permanente nos Estados Unidos a cidadãos cubanos uma vez que se entram em território americano - FOTO: Foto: Ministerio de la Presidencia
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O governo dos Estados Unidos não prevê no momento modificar sua política migratória em relação a Cuba, apesar do anúncio do restabelecimento das relações diplomáticas a partir do dia 20 de julho, informou nesta segunda-feira (6) o Departamento de Estado americano.

"A administração não tem planos para alterar sua política migratória atual, incluindo a Lei de Ajuste Cubano", destacou o Departamento de Estado em um comunicado.

Aprovada em novembro de 1966, a Lei de Ajuste Cubano outorga ao Procurador Geral o poder de conceder visto permanente nos Estados Unidos a cidadãos cubanos uma vez que se entram em território americano. 

Mediante esta lei, os imigrantes cubanos, com ou sem visto, podem conseguir emprego e obter a residência permanente em um ano.

De acordo com a nota divulgada nesta segunda-feira, os Estados Unidos apoiam uma "migração segura, legal e ordenada" desde Cuba e "completa implementação dos acordos migratórios vigentes". 

O Departamento de Estado lembrou que são reconhecidas atualmente 12 categorias de autorizações para viajar a Cuba, e que o Departamento do Tesouro "continuará administrando as regulações para proporcionar licenças gerais" para estas viagens.  

Ambos os governos anunciaram na última quarta-feira (1º) a decisão de restabelecer as relações diplomáticas depois de meio-século de ruptura, assim como a reabertura das suas respectivas embaixadas.

"Normalizar essas relações é um processo longo e completou, que requer interação contínua e diálogo entre os dois governos, baseado no respeito mútuo. Haverá áreas de cooperação com os cubanos, e ainda continuaremos tendo nossas diferenças", resumiu o comunicado.

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