Em mensagem direcionada aos países africanos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que os governos não devem discriminar cidadãos com base na orientação sexual.
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Durante coletiva de imprensa realizada ao lado do presidente queniano Uhuru Kenyatta neste sábado (25), Obama defendeu que negar direitos a essas pessoas faz erodir a liberdade e, assim, "coisas más acontecem".
Kenyatta rebateu e disse que o Quênia e os EUA dividem muitos valores, mas não em todos os temas, e ressaltou que os direitos dos gays não são uma questão para o seu povo.
O Quênia, como muitos países africanos, proíbe a homossexualidade. O vice-presidente do país, William Ruto, disse em maio que "não há espaço" para gays no Quênia.
Sobre a ameaça representada pelo grupo terrorista Al-Shabaab, Obama disse que os EUA e o Quênia precisam trabalhar de forma mais próxima, inclusive com compartilhamento de inteligência.
Na coletiva, o líder americano elogiou o presidente Kenyatta pelo seu empenho em combater a corrupção. "Ela pode ser o maior impedimento para que a economia cresça rápido", apontou.
Obama também classificou a eleição no Burundi como "não convincente". O pleito, marcado por protestos violentos e boicote da oposição, culminou na eleição de Pierre Nkurunziza para um terceiro mandato.