Um sul-coreano ateou fogo ao corpo nesta quarta-feira (12) diante da embaixada nipônica em Seul, durante um protesto contra o recrutamento por parte do Japão de escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial.
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Imagens exibidas pelas emissoras de televisão mostram o momento em que alguns manifestantes usam um cobertor e garrafas de água para tentar apagar as chamas, antes de chegada dos bombeiros, que levaram o homem para um hospital.
As autoridades não divulgaram um boletim sobre o estado de saúde do manifestante, mas a imprensa afirmou que ele está fora de perigo.
A agência sul-coreana de notícias Yonhap o identificou como um homem de 81 anos, conhecido como Choi e nascido na cidade de Gwangju (sul).
A manifestação desta quarta-feira contou com quase mil pessoas diante da embaixada. No próximo sábado será celebrado o 70º aniversário da rendição de Tóquio, que acabou com o colonialismo nipônico na península coreana (1910-1945).
A Coreia do Sul alega que o Japão ainda não fez o suficiente para desagravar o país pelo recrutamento obrigatório de mulheres sul-coreanas, que serviram como prostitutas nos bordéis dos soldados japoneses.
A questão afeta as relações bilaterais há vários anos. A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, afirma que não pode reunir-se com o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe enquanto Tóquio não concordar com uma reparação plena.