Os Estados Unidos pediram formalmente à Austrália que aumente a contribuição militar aérea na luta contra o Estado Islâmico na Síria, incluindo a possibilidade de bombardeios, informou nesta sexta-feira (21) a imprensa local.
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O pedido foi apresentado na quinta-feira (20) à embaixada australiana em Washington e inclui a expansão da cobertura aérea, da coleta de informação e do apoio aos aviões de combate, segundo o jornal The Australian.
Atualmente, os aviões australianos participam das operações contra o Estado Islâmico, abastecendo com combustível as aeronaves norte-americanas que fazem bombardeios na Síria.
Apesar de o pedido prever que os aviões intervenham em missões de combate, o jornal informou que ele inclui a entrada das aeronaves no espaço aéreo sírio para apoiar as operações da coligação e ajudar a perseguir os combatentes que fogem para o Iraque.
Joe Hockey, ministro das Finanças da Austrália, afirmou que existem processos próprios para gerir esse tipo de pedido, mas destacou que o Estado Islâmico “não tem fronteiras”, e a Austrália tem a obrigação de fazer todo o possível para deter as maldades que estão sendo praticadas.
A Austrália destacou 400 soldados para o Iraque, incluindo 200 das suas forças especiais, além de aviões Super Hornet, Wedgetail, KC-30A, como parte de sua contribuição à coligação que luta contra o Estado Islâmico.