O acordo negociado na localidade de Panmunjom, na fronteira comum, permitiu reduzir a tensão militar quando os dois países pareciam à beira do confronto.
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Seul se comprometeu a desligar os alto-falantes que faziam propaganda na fronteira, enquanto Pyongyang expressou seu arrependimento pela explosão de minas que mutilaram dois soldados sul-coreanos, no início do mês.
Os dois países também concordaram em dialogar. Para Kim Jong-Un, isto não quer dizer que seu país negociará sobre um eventual final de seu programa de armamento nuclear, algo que foi um fator essencial para a paz.
O acordo de Panmunjom "não foi obtido na mesa de negociações, e sim graças a gigantesca força militar e de dissuasão nuclear defensiva" da Coreia do Norte. A "prioridade número um" é manter os esforços para reforçar as capacidades militares da Coreia do Norte, disse Kim.
O líder norte-coreano reconheceu que o acordo representa "uma ocasião histórica determinante" que poderá inaugurar uma nova era nas relações bilaterais. As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra há 65 anos, já que o conflito terminou com um simples cessar-fogo, sem um tratado de paz formal.