Os jihadistas do grupo autoproclamado Estado Islâmico destruíram parte do templo de Bêl, considerado o mais importante da antiga cidade de Palmira, na Síria, segundo uma organização não governamental e militantes.
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Em 23 de agosto, os jihadistas que ocupam várias regiões do país, envolvido em uma guerra civil, destruíram o templo de Baalshamin. Nesse domingo (30), integrantes do Estado Islâmico colocaram explosivos no interior do templo de Bêl, destruindo parcialmente o edifício, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Mohammed Hassan Al Homsi, um militante de Palmira, disse que os combatentes usaram contentores e barris carregados de explosivos, preparados com antecedência, que destruíram o interior do templo.
O diretor-geral das Antiguidades e dos Museus na Síria, Maamoun Abdelkarim, disse que não tinha condições de confirmar a destruição. “Os rumores sobre as ruínas circulam todos os dias e é preciso ser cauteloso em relação a esse tipo de informação”, disse o diretor, que havia anunciado pessoalmente a destruição do templo de Baalshamin.
Palmira, situada na província de Homs, no centro do país, é classificada como patrimônio da humanidade. Foi conquistada em maio pelo Estado Islâmico, que já destruiu vários locais arqueológicos no Iraque, país vizinho da Síria.
Depois de tomar o controle de Palmira, o grupo atacou a cidade em junho e executou mais de 200 pessoas, incluindo 20 em um teatro antigo.