Pela segunda vez em menos de uma semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu uma autoridade estrangeira em evento oficial na Casa Branca - nesta sexta (25), foi a vez do presidente chinês, Xi Jinping.
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Ao contrário da visita do papa Francisco, na quarta (23), Xi foi recebido com uma salva de tiros - o papa havia recusado o protocolo - e muito menos espectadores em Washington.
Obama afirmou, durante o primeiro discurso oficial ao lado do visitante, que ele e seu colega chinês iriam abordar "honestamente" suas diferenças, incluindo temas como ciberespionagem e direitos humanos.
Autoridades norte-americanas e chinesas esperam mostrar pelo menos uma área de cooperação entre os dois países -a luta global contra a mudança climática- ao anunciarem um acordo nesta sexta-feira para construir um acordo sobre as emissões.
Mas a conquista é quase certa de ser ofuscada pelos grandes desacordos que marcam uma crescente rivalidade entre as duas maiores potências econômicas do mundo, incluindo a recente descoberta de que um ataque de hackers aos computadores do governo americano, atribuído aos chineses, roubou mais dados do que foi divulgado a princípio.
O anfitrião disse que "acreditamos que as nações são mais bem-sucedidas quando suas empresas competem em condições de igualdade e os direitos humanos são repeitados".
Já Xi Jinping disse, em sua fala, que "para desenvolver as relações entre China e EUA, nós não temos escolha a não ser buscar uma cooperação beneficamente mútua".