A Rússia realizou oito novos bombardeios na Síria contra da facção radical Estado Islâmico (EI) na madrugada desta quinta-feira (1º), informou o Ministério da Defesa russo.
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Dentre os alvos, estão um estoque de munições próximo a Idlib, um centro de comando próximo a Hama e um local de montagem de carros-bomba próximo a Homs. O ministério disse que foram evitadas áreas densamente povoadas.
A Rússia mudou o panorama da guerra civil na Síria ao realizar 20 ataques aéreos nesta quarta-feira (30) em favor do regime do ditador Bashar al-Assad, sob a justificativa de conter o avanço do EI, que controla partes da Síria e do Iraque.
Após ter o objetivo de sua operação militar em território sírio questionado pelo Ocidente, as autoridades da Rússia admitiram que têm como alvo "uma lista" de grupos radicais, além do EI.
"Essas organizações são conhecidas e os alvos são escolhidos em coordenação com as Forças Armadas da Síria", disse a jornalistas nesta quinta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sem citar grupos específicos.
O regime de Assad considera terroristas grupos de oposição, incluindo aqueles apoiados pelo Ocidente.
Questionado se o presidente Vladimir Putin estava satisfeito com o resultado da campanha militar, Peskov disse que ainda era "muito cedo" para discutir a questão.
O secretário de Defesa americano, Ashton Carter, havia dito na quarta-feira que os bombardeios realizados pela Rússia na Síria podem ter atingido redutos da oposição a Assad em que não há presença do EI.