Moscou afirmou nesta sexta-feira (2) que atacou o reduto do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, enquanto Vladimir Putin enfrenta crescentes críticas do Ocidente e seus aliados sobre os alvos escolhidos pelos aviões russos.
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Aeronaves russas visaram pela primeira vez na quinta-feira (1º) a província de Raqa, considerada a "capital" do grupo jihadista, informou nesta sexta-feira (2) o ministério russo da Defesa, pouco antes da chegada do presidente russo a Paris para discussões com os líderes francês, François Hollande, e alemã, Angela Merkel.
Bombardeiros Sukhoi-34 visaram um "posto de comando" camuflado no sudoeste da cidade de Raqa e um "campo de treinamento" do grupo, 70 km mais a leste, segundo o ministério.
Estes ataques mataram pelo menos 12 jihadistas, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Washington e seus aliados suspeitam que a Rússia, que começou seus ataques na Síria na quarta-feira sob a cobertura da luta contra o terrorismo, especialmente para atacar os adversários de seu aliado Bashar Assad. França, Alemanha, Catar, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos apertaram para baixo novamente na sexta-feira contra a operação militar russa chamou de "nova escalada" que poderia "agitar o extremismo e a radicalização "na Síria.