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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou neste domingo (22) que o país e seus aliados "não descansarão" na luta contra o Estado Islâmico e insistiu que o mundo não irá aceitar os ataques do grupo contra civis em Paris e em outras regiões como algo "normal".
"A arma mais poderosa que nós temos é dizermos que não temos medo", disse Obama, no encerramento de sua viagem de nove dias para a Turquia, Filipinas e Malásia, que foi ofuscadas pelos ataques em Paris.
O presidente dos EUA também pressionou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a se juntar a coalizão liderada pelos norte-americanos, destacando que o Estado Islâmico foi acusado de derrubar o avião russo no balneário de Sharm El-Sheikh, matando 224 pessoas.
"Ele precisa ir atrás das pessoas que mataram os cidadãos russos", disse Obama de Putin.
Obama realizou um discurso na Malásia logo antes de voltar para Washington. Durante sua viagem, Obama se encontrou com Putin durante o intervalo de uma cúpula internacional.
Na viagem, Obama focou sua ira contra o Partido Republicando, criticando duramente políticos e os candidatos à presidência do partido, que na semana passada, votaram na Câmpara a favor da paralisação da entrada de refugiados nos EUA da Síria e do Iraque e sugeriram proibir a entrada de refugiados muçulmanos no país.
O presidente dos EUA afirmou que o Estado Islâmico "não pode nos vencer no campo de batalha então eles tentam nos aterrorizar e nos deixar com medo. Ele são assassinos com uma boa mídia social".