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Tiroteio na Califórnia: mulher jurou lealdade ao grupo EI no Facebook

Malik e seu marido, Syed Farook, invadiram na quarta-feira um almoço de Natal no centro para deficientes físicos onde ele trabalhava

Da AFP
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Da AFP
Publicado em 04/12/2015 às 15:50
Foto: Sean M. Haffey GETTY IMAGES NORTH AMERICA AFP
Malik e seu marido, Syed Farook, invadiram na quarta-feira um almoço de Natal no centro para deficientes físicos onde ele trabalhava - FOTO: Foto: Sean M. Haffey GETTY IMAGES NORTH AMERICA AFP
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Os investigadores acreditam que a mulher que participou do tiroteio na Califórnia, Tashfeen Malik, expressou na rede social Facebook sua adesão ao líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, afirma a CNN nesta sexta-feira (4).

Um funcionário americano de alto escalão próximo à investigação disse que, para isso, Malik utilizou uma conta com um nome falso no Facebook. No entanto, as autoridades não explicaram como chegaram à conclusão de que Malik era responsável pela mensagem, disse a rede americana.

Malik e seu marido, Syed Farook, invadiram na quarta-feira um almoço de Natal no centro para deficientes físicos onde ele trabalhava, situado na cidade de San Bernardino, a leste de Los Angeles, e abriram fogo.

O tiroteio deixou 14 mortos e 21 feridos.

"Neste ponto, acreditamos que estavam mais autorradicalizados e inspirados pelo grupo (EI) que encarregados realmente de realizar o tiroteio (pelo EI)", disse um funcionário ao The New York Times, que também afirmou que a mulher havia jurado lealdade ao EI em uma publicação do Facebook, embora não existissem provas que a vinculassem diretamente ao grupo.

Agentes do FBI estiveram investigando a informação dos celulares e do disco rígido do computador do casal para tentar estabelecer um motivo para os assassinatos.

Segundo uma informação divulgada pela CNN, que citava funcionários, Farook havia estado em contato com suspeitos de terrorismo e teria se radicalizado depois de se casar com Malik na Arábia Saudita no ano passado, embora o imã da mesquita que frequentava afirme que Farook não mostrou sinais de radicalização.

Por sua vez, o Times publicou que o FBI tinha evidências de que Farook havia se comunicado com extremistas de dentro e fora do país há anos.

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