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A Suécia alcançou um acordo legal preliminar com o Equador para interrogar o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, sobre uma acusação de estupro, informou o governo sueco esta semana. "É essencialmente um acordo sobre assistência judicial em termos penais e, quando for fechado no final desta semana, abrirá as portas para que o promotor da Suécia interrogue Assange", declarou à AFP uma funcionária do ministério da Justiça sueco, Cecilia Riddselius. O Equador exigiu que este acordo esteja em vigor antes que o promotor da Suécia interrogue Assange, que permanece refugiado na embaixada equatoriana de Londres desde 2012.
O australiano, de 44 anos, teme que, se sair da embaixada, terá de enfrentar uma extradição para os Estados Unidos, onde será processado por ter vazado em 2010 milhares de documentos confidenciais. Os promotores suecos propuseram em março interrogar Assange em Londres, descartando seu pedido de que fosse enviado à Suécia para responder às acusações de estupro.
A promotoria da Suécia arquivou a investigação por agressão sexual contra Assange em meados de agosto, depois que o caso prescreveu, mas ainda querem interrogá-lo por outra denúncia de mesma natureza que não prescreve até 2020. Assange nega todas as acusações e diz que manteve os encontros sexuais de maneira consensual.