Leia Também
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu na sexta-feira na Califórnia com as famílias das vítimas do atentado de San Bernardino, que deixou 14 mortos e 22 feridos.
Obama afirmou que estas famílias representam "a força, a unidade e o amor" que existem nos Estados Unidos.
O presidente americano e a esposa, Michelle, que fizeram uma escala na Califórnia a caminho do Havaí, onde passarão as festas de fim de ano, permaneceram por três horas com os parentes das vítimas e algumas das primeiras pessoas que seguiram para o local do atentado.
O casal Obama expressou admiração pelas reações de muitos deles, que transmitiram os valores da tolerância e respeito.
"Em momentos tão difíceis para eles e para toda a comunidade, foram representativos da força, da unidade e do amor que existem nesta comunidade e neste país", declarou o presidente.
"Quando entramos no período de Natal, seguimos vigilantes para evitar novos atentados, insistimos no fato de que estes tiroteios em locais públicos são inaceitáveis, não devemos esquecer todo o bem que existe aqui", completou Obama.
Syed Farook e sua mulher, Tashfeen Malik, casal de origem paquistanesa - mas ele nascido nos Estados Unidos -, abriram fogo em 2 de dezembro com um fuzil contra um almoço de Natal dos funcionários do Departamento de Saúde do condado californiano de San Bernardino, onde Syed Farook trabalhava.
O governador da Califórnia, Jerry Brown, decretou na sexta-feira estado de emergência no condado de San Bernardino.
A medida permite ao estado da costa oeste dos Estados Unidos destinar recursos ao Departamento de Saúde local "até que o condado possa retomar os níveis normais de funcionários", ao mesmo tempo que suspende as taxas por trâmites como "cópias de certidões de óbito para qualquer pessoa que sofreu a perda de um parente no ataque terrorista".