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Guiné, país da África ocidental onde foi iniciada a epidemia mais grave jamais registrada de ebola, agora está livre da epidemia", anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Hoje a Organização Mundial da Saúde declara o final da transmissão do vírus ebola na República da Guiné", anunciou a agência da ONU em um comunicado.
Quarenta e dois dias, ou seja, dois períodos de incubação, transcorreram desde que a última pessoa infectada acusasse negativo pela segunda vez no teste de detecção.
"Guiné entra agora em um período de vigilância reforçada de 90 dias para poder identificar rapidamente qualquer novo caso e impedir assim a propagação do vírus", acrescentou.
"A OMS felicita o governo da Guiné e seu povo por terem conseguido deter a epidemia de ebola em seu país, o que é um êxito importante", afirma no comunicado o dr. Mohamed Belhocine, representante da OMS na Guiné.
A epidemia de ebola na África ocidental, a mais grave desde que o vírus foi identificado na África central em 1976, começou na Guiné no final de 2013.
Desde então, a epidemia deixou mais de 11.300 mortos, de 29.000 casos registrados, concentrados em 99% em três países vizinhos: Guiné, Serra Leoa, declarada livre do ebola em 7 de novembro, e Libéria, onde se anunciou duas vezes o fim da epidemia, em maio e em setembro, antes de ressurgir.