Comercio de armas

Organizações de direitos humanos pedem fim da venda de armas à Arábia Saudita

Na semana passada, um diretor da Organização para a Defesa dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que mais de 3 mil civis foram mortos em 2015

Da ABr
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Publicado em 22/03/2016 às 11:08
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Na semana passada, um diretor da Organização para a Defesa dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que mais de 3 mil civis foram mortos em 2015 - FOTO: Foto: AFP
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A Anistia Internacional (AI) e a Human Rights Watch (HRW) destacaram sobretudo países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, a quem pediu para acabar com a venda de armas ao país, que lidera a coligação de maioria árabe sunita que iniciou em março de 2015 ataques aéreos contra posições de rebeldes apoiados pelo Irã.

Na semana passada, um diretor da Organização para a Defesa dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que mais de 3 mil civis foram mortos em 2015, a maioria dos casos na sequência de ataques aéreos da coligação.

"Os parceiros internacionais da Arábia Saudita têm alimentado o conflito, inundando a região com armas", afirmou hoje o diretor regional adjunto da Anistia Internacional, James Lynch. A Human Rights Watch defende a mesma posição.

"Ao continuar a vender armas a um país conhecido como violador e que pouco tem feito para pôr fim aos abusos, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França arriscam-se a ser cúmplices da morte de civis", destacou o diretor adjunto da HRW, Philippe Bolopian.

Segundo o Instituto de Investigação Internacional para a Paz de Estocolmo, a Arábia Saudita é o segundo maior importador de armas, tendo os Estados Unidos e o Reino Unido como principais fornecedores.

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