Israel colocou seus especialistas e seus serviços de segurança em alerta para lutar contra os ataques do grupo Anonymous, previstos para quinta-feira.
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O grupo de hackers lança todos os anos, no dia 7 de abril, ataques contra sites israelenses, com o objetivo de "apagar Israel do ciberespaço", como sinal de solidariedade aos palestinos.
O grupo conseguiu no passado bloquear durante algumas horas os sites "abertos" de ministérios, incluindo os de Defesa e o de Relações Exteriores, assim como a Bolsa de Tel Aviv.
"Estamos preparados para qualquer forma de agressão", disse à AFP um responsável do Shin Beth, o serviço de segurança interior. "Israel está bem protegido", acrescentou.
Os locais mais sensíveis são considerados inacessíveis, segundo ele.
Os sites abertos ao público, do gabinete do primeiro-ministro ao ministério da Defesa, ao exército ou ao Parlamento não dão acesso a dados sensíveis, mas se beneficiam uma "proteção reforçada", acrescentou, sob anonimato.
A intensidade dos ataques do Anonymous "está relacionada com as operações que o exército israelense realiza. No entanto, o exército não está envolvido em nenhuma operação de envergadura atualmente" contra os palestinos, disse Meni Barzilai, do Centro de Ciberinvestigações da universidade de Tel Aviv.
Segundo ele, Israel foi alvo de três tipos de ataques nos últimos anos: os que provocaram o fechamento provisório dos sites governamentais e empresariais, a invasão destes sites com fotos, vídeos ou textos do Anonymous e o roubo de dados, que posteriormente são publicados pelo grupo.