Um tribunal militar do Líbano condenou nesta sexta-feira o ex-ministro Michel Samaha a 13 anos de trabalhos forçados por sua intenção de realizar "ações terroristas", informou uma fonte judicial.
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"O tribunal militar condenou Michel Samaha a 13 anos de trabalhos forçados e a retirada de seus direitos civis, por transporte de explosivos com a intenção de cometer atentados no Líbano, em cooperação com dirigentes sírios", anunciou uma fonte judicial.
O ex-ministro foi detido em 2012 e condenado em maio de 2015 a quatro anos e meio de prisão, mas a pena foi anulada um mês depois pelo tribunal de Cassação, que considerou a petição do promotor muito clemente.
Neste novo processo, "a promotoria pediu a pena de morte, mas (o acusado) foi sentenciado a 13 anos de trabalhos forçados", disse a fonte. "O dinheiro que o acusado utilizaria para pagar seus cúmplices para executar os atentados foi confiscado e entregue ao exército libanês", acrescentou.
Segundo a ata de acusação, Samaha, político cristão e ex-assessor do presidente sírio Bashar al-Assad, planejou, junto ao chefe dos serviços de segurança sírios, Ali Mamluk, atentados no Líbano e o assassinato de personalidades políticas e religiosas libanesas hostis a Damasco.
O condenado já cumpriu parte de sua pena, e por isso passará sete anos na prisão.