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Nível do Sena continua a baixar, após cheia histórica

A subida das águas obrigou vários museus parisienses, entre eles o Louvre e o d'Orsay, a fecharem temporariamente as portas

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Publicado em 05/06/2016 às 19:02
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A subida das águas obrigou vários museus parisienses, entre eles o Louvre e o d'Orsay, a fecharem temporariamente as portas - FOTO: Foto: JOEL SAGET / AFP
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A baixada do Rio Sena, que tinha alcançado seu maior nível em mais de 30 anos, se confirmou neste domingo (5) em Paris, mas a vigilância continua em várias regiões francesas devido ao mau tempo que deixou quatro mortos em uma semana.

As primeiras estimativas revelam que os danos materiais da semana de chuvas torrenciais e inundações, que afetaram centenas de localidades, poderiam chegar a mais de um bilhão de euros.

O nível do Sena desceu até 5,62 metros durante a tarde, depois que a subida até 6,10 metros gerou preocupação na madrugada de sábado.

Paris registrou a maior subida do nível do seu rio deste 1982, quando este atingiu 6,18 metros, embora tenha ficado longe do nível histórico alcançado em 1910, de 8,62 metros.

Os bombeiros de Paris iniciaram no domingo uma operação de bombeamento para liberar o acesso por rodovia ao leste do país.

A subida das águas obrigou vários museus parisienses, entre eles o Louvre e o d'Orsay, a fecharem temporariamente as portas e a transportarem parte de suas coleções para lugares seguros. Ao mesmo tempo, as autoridades tiveram que tomar medidas de precaução no metrô.

Desde o início do mau tempo, no fim de semana passado, quatro pessoas morreram e 24 ficaram feridas na França, onde vários departamentos do centro e do oeste do país continuam em alerta laranja.

Ao meio-dia do domingo, ainda faltava eletricidade em mais de 11.000 casas.

A região da Normandia (oeste) continua sob extrema vigilância, já que as autoridades temem o efeito de uma subida do Sena unida a uma grande maré atlântica no estuário do rio.

No meio da tarde, duas horas antes da maré-cheia, o Sena invadiu grande parte dos cais da cidade de Ruão, mas agora a ameaça parece se afastar da Normandia.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, analisará a situação na segunda-feira com os principais ministros e responsáveis administrativos.

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