O presidente Barack Obama autorizou as forças dos Estados Unidos no Afeganistão a atacar mais diretamente o Talibã, cuja rebelião ameaça o governo de Cabul, indicou uma autoridade americana nesta sexta-feira (10).
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Apesar da presença há 14 anos de dezenas de milhares de soldados da Otan para apoiar as autoridades afegãs e dezenas de bilhões de dólares gastos em ajuda militar e civil, o Talibã recupera terreno.
As forças americanas, que já assessoram no terreno as forças especiais afegãs, vão dar o mesmo apoio ao exército regular, que enfrenta dificuldades para conter a ofensiva talibã.
"As forças americanas vão aportar um apoio mais ativo ao exército regular afegão em dois aspectos cruciais: mais apoio, especialmente através de um aporte aéreo, e, segundo, acompanhando e aconselhando as forças convencionais afegãos em terra e ar", disse a fonte, que pediu anonimato.
Diante de uma situação difícil no terreno, o presidente Obama havia decidido manter um contingente de 9.800 homens durante a maior parte de 2016.
Ele também decidiu deixar 5.500 militares em um pequeno número de bases, em vez de remover a grande maioria das suas tropas e limitar a presença dos Estados Unidos a o pessoal diplomático normal.