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Obama condena ato de 'terror' e 'ódio' em massacre de Orlando

Declaração foi dada em um breve comunicado na Casa Branca na tarde deste domingo (12)

Guilherme Bertouline
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Guilherme Bertouline
Publicado em 12/06/2016 às 15:35
Foto: AFP
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O presidente americano, Barack Obama, condenou, neste domingo, o "terror e ódio" do tiroteio que causou a morte de 50 pessoas em uma boate gay em Orlando, na Flórida.

"Sabemos o suficiente para dizer que isso foi um ato de terror e de ódio", afirmou Obama, ao ler um breve comunicado na Casa Branca, acrescentando que o crime "não pode mudar o que somos".

Durante seus quase oito anos de mandato, Obama foi forçado a emitir declarações sinceras, após mais de 12 tiroteios anteriores. Ele frequentemente se refere ao tiroteio na escola Sandy Hook, no qual 20 crianças e seis adultos foram mortos, como seu pior dia como presidente.

 

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#PrayForOrlando - Pessoas fazem vigília em frente a hospital de Orlando onde estão vítimas do ataque - Foto: AFP
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Tiroteio em boate gay deixa 50 mortos e 53 feridos em Orlando, Estados Unidos - Foto: AFP
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FBI abriu uma investigação por 'ato de terrorismo' - Foto: AFP
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Boate Pulse, local do massacre de Orlando, é uma das casas noturnas mais emblemáticas da causa LGBT - Foto: AFP
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Suspeito foi identificado como Omar Seddique Mateen, cidadão americano de origem afegã - Foto: AFP
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Presidente dos EUA, Obama classificou o ataque como um ato 'de terror e ódio' - Foto: AFP
Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
Simpatizantes e membros da comunidade gay pedem paz e fazem vigília no centro de Paris - Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
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Simpatizantes e membros da comunidade gay pedem paz e fazem vigília no centro de Paris - Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
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Simpatizantes e membros da comunidade gay pedem paz e fazem vigília no centro de Paris - Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
Foto: Andreas Solaro/AFP
Simpatizantes LGBT na Itália fazem vigília próximo ao Coliseu de Roma pelas vítimas do massacre - Foto: Andreas Solaro/AFP
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Simpatizantes LGBT na Itália fazem vigília próximo ao Coliseu de Roma pelas vítimas do massacre - Foto: Andreas Solaro/AFP
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Simpatizantes LGBT na Itália fazem vigília próximo ao Coliseu de Roma pelas vítimas do massacre - Foto: Andreas Solaro/AFP
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Simpatizantes LGBT na Itália fazem vigília próximo ao Coliseu de Roma pelas vítimas do massacre - Foto: Andreas Solaro/AFP

 

Esse último ataque contribui para inflamar o debate em várias questões altamente sensíveis sobre a vida política e cultural americana, em meio a uma amarga campanha de eleição presidencial - da luta contra extremistas à batalha dos direitos dos gays, passando pelo aparentemente interminável debate sobre o controle de armas.

Até agora, Obama foi cuidadoso ao não adicionar mais política à questão. Ele apontou apenas que "o atirador estava aparentemente armado com um revólver e uma metralhadora". "Nós ainda não alcançamos uma posição definitiva sobre a precisa motivação do atirador", acrescentou, informando que o FBI já está tratando o ataque como um "ato de terrorismo".

"Nós precisamos não poupar esforços para determinar qual inspiração, ou associação, esse atirador pode ter com grupos terroristas", declarou.

O atirador foi identificado como Omar Mateen, de 29 anos, um cidadão americano de origem afegã.

A imprensa americana sugeriu que ele jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico durante uma ligação ao 911, pouco antes de iniciar o massacre na boate Pulse. O estabelecimento era uma conhecida casa frequentada por clientes gays.

Obama declarou "que este é, especialmente, um dia devastador para nossos amigos e familiares americanos que são lésbicas, gays, bissexuais, ou transgêneros".

"O atirador teve como alvo a boate onde as pessoas se reuniam para estar com amigos, dançar, cantar e viver", lamentou.

A bandeira da Casa Branca foi hasteada a meio pau alguns minutos depois da tragédia. O presidente ordenou que todos os prédios públicos federais façam o mesmo.

Seus adversários políticos foram rápidos em apontar que Obama tem evitado, repetidamente, associar ataques dessa natureza com o Islã.

"O presidente Obama vai finalmente mencionar as palavras terrorismo radical islâmico? Se ele não fizer isso, deveria renunciar imediatamente em desonra!", tuitou o virtual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump.


 

 

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