A mãe de um jovem britânico, que havia tentado pegar uma arma durante um comício de Donald Trump, lançou um apelo em Londres pedindo a repatriação de seu filho, que tem autismo, e evitar assim uma condenação nos Estados Unidos.
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"Michael é extremamente vulnerável e eu não acredito que ele vá sobreviver se for encarcerado em uma prisão americana para cumprir sua sentença", declarou Lynne Sandford durante uma coletiva de imprensa.
Michael Sandford, de 20 anos e que residia ilegalmente nos Estados Unidos, tentou agarrar a arma de um agente do Secret Service, o serviço de proteção de personalidades, durante um comício do candidato republicano Donald Trump em 18 de junho em Las Vegas antes de ser detido pela polícia.
O jovem, que se declarou inocente, deve ser julgado em 22 de agosto nos Estados Unidos. Ele é acusado pela justiça americana de posse ilegal de arma por um clandestino e por impedir o bom funcionamento dos serviços públicos, mas não de tentativa de homicídio.
"Michael é autista e não mediu as consequências de seu ato", declarou Lynne Sandford, lembrando que seu filho "tentou suicídio quando tinha 14 anos e que sofre de depressão".
Ela afirmou que lançou uma campanha de crowdfunding para garantir uma "defesa sólida" para seu filho e tentar trazê-lo de volta para o Reino Unido.
O advogado da família, Saimo Chahal, ressaltou que o objetivo deste repatriamento seria oferecer assistência a Michael Sandford "em um centro médico" no Reino Unido. O jovem "sofre de uma série de distúrbios psicológicos e psiquiátricos, alguns dos quais podem não ter sido ainda diagnosticados," assegurou.
O jovem pode ser condenado a até 10 anos de prisão e 250.000 dólares de multa.