O bispo da cidade italiana de Noto, na Sicília, monsenhor Antonio Stagliano, ameaçou apresentar uma denúncia formal contra o jogo Pokémon Go, que classificou de "fábrica de cadáveres ambulantes", informou nesta quinta-feira (18) a imprensa italiana.
Leia Também
- Ação gratuita no Shopping Recife facilita a captura de Pokémons
- Camboja: sobreviventes do Khmer Vermelho indignados com Pokémon Go
- Criança morre ao tentar capturar Pokémon em rio no Rio Grande do Sul
- Agências espanholas investem em pacotes de turismo 'Pokémon Go'
- 'Desfile Pikachu' reúne fãs japoneses de Pokémon em Tóquio
O bispo disse que tem prontas uma série de "ações legais" para que o jogo, que se tornou um fenômeno mundial, seja proibido.
O jogo de realidade virtual foi lançado no dia 6 de julho e se converteu rapidamente na sensação do ano.
O passatempo recebeu uma chuva de críticas em todo o mundo porque pede ao usuário, entre outras coisas, o acesso ao Google e aos seus e-mails.
O diretor de cinema americano Oliver Stone condenou duramente no fim de julho este jogo, já que considera que fomenta uma forma de "totalitarismo" por ter um alto "nível de intrusão" na intimidade das pessoas.
Monsenhor Stagliano já havia se pronunciado contra o Pokémon Go por criar uma forte dependência entre seus usuários e "alienar milhares e milhares de jovens".
O religioso não hesitou em comparar o jogo ao "sistema totalitário nazista".
Conhecido pelos meios de comunicação italianos, o bispo de Noto já havia se destacado por interpretar canções de Noemi e Mengoli durante a missa, dois cantores de rock famosos na Itália.