A dois meses das eleições para presidente dos Estados Unidos, a doença da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, vem dominando a campanha eleitoral. Os noticiários da TV norte-americana fazem indagações sobre a capacidade de a candidata voltar a exibir, no período que resta de campanha, o mesmo ritmo de trabalho de antes e mostram a cada meia hora as imagens de Hillary saindo de forma inesperada antes do término de um evento domingo passado (11), em Nova York, em homenagem às vítimas do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. As imagens exibem o momento em que a candidata se desequilibra e só não cai porque é amparada por seguranças.
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Não só a imprensa dos Estados Unidos, mas alguns representantes do próprio Partido Democrata vêm criticando a forma como o comitê de divulgação da campanha de Hillary Clinton manipulou as informações antes e depois de uma médica particular emitir comunicado tornando público que a candidata foi diagnosticada com pneumonia. Os jornais mencionam que o comitê atrasou mais de dois dias para levar à imprensa a informação sobre a doença. Quando decidiu tornar pública a informação, o comitê deixou de explicar detalhes importantes, o que só contribuiu para aumentar as especulações - se algo sobre a doença que ainda não foi divulgado.
Ao comentar as especulações, a campanha de Hillary reconheceu na segunda-feira (12) que falhou ao divulgar a informação sobre a pneumonia. Dirigindo-se a alguns representantes do Partido Democrata, que disseram estar decepcionados com a falta de transparência nos relatos sobre a saúde da candidata, a diretora de Comunicações da campanha, Jennifer Palmieri, admitiu que o trabalho da comunicação "poderia ter sido melhor".