Assembleia Geral da ONU

Coreia do Norte diz na ONU que sua única opção é nuclear

Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e lançou mais de 20 misseis em provas balísticas apenas este ano

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Publicado em 23/09/2016 às 22:37
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Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e lançou mais de 20 misseis em provas balísticas apenas este ano - FOTO: FOTO: TIMOTHY A. CLARY / AFP
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O ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Ri Yong-ho, declarou nesta sexta-feira, nas Nações Unidas, que a opção nuclear é a única que tem seu país para se defender, e prometeu fortalecer ainda mais suas forças armadas.

Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o chanceler declarou que Pyongyang seguirá "tomando medidas para fortalecer suas forças nucleares, tanto em quantidade como em qualidade".

As declarações de Ri Yong-ho ocorrem duas semanas após o quinto e mais poderoso teste nuclear da Coreia do Norte, que provocou uma condenação mundial e levou o Conselho de Segurança da ONU a trabalhar em uma nova resolução para impor sanções.

"A opção nuclear é a política do nosso estado", disse Ri, ministro das Relações Exteriores desde maio passado.

"Enquanto existir um Estado com armas nucleares que tenha relações hostis com a Coreia do Norte nossa segurança nacional e nossa paz apenas poderão ser defendidas com meios nucleares dissuasivos confiáveis".

A Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e lançou mais de 20 misseis em provas balísticas apenas este ano.

Japão e Coreia do Sul usaram a Assembleia Geral para elevar o alarme sobre a ameaça nuclear da Coreia do Norte.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu ao mundo que encontre uma maneira de confrontar Pyongyang, já que as sanções da ONU não conseguem modificar sua política.

"A ameaça à comunidade internacional se torna cada vez mais grave e mais realista e exige que seja abordada de outra maneira", disse Abe na quarta-feira.

O chanceler da Coreia do Sul, Yung Byung-se, sugeriu que o Norte seja despojado de seu status de membro da ONU por se negar a aceitar as decisões do Conselho de Segurança.

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