Eleições americanas

Americanos promovem no México voto contra Trump

O voto de quase um milhão de americanos que vivem no México pode ser determinante para impedir que o candidato republicano, Donald Trump chegue à Casa Branca

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Publicado em 25/09/2016 às 17:54
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O voto de quase um milhão de americanos que vivem no México pode ser determinante para impedir que o candidato republicano, Donald Trump chegue à Casa Branca - FOTO: AFP
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O voto de quase 1 milhão de americanos que vivem no México pode ser determinante para impedir que o candidato republicano, Donald Trump chegue à Casa Branca, considera a organização civil internacional Avvaz, que lançou, neste domingo, uma campanha com este fim.

"Vamos mobilizar os quase 8 milhões de americanos que vivem no exterior, dos quais quase 1 milhão vive no México, e queremos que eles votem para deter Trump", disse Jospeh Huff-Hannon, gerente de campanhas da Avaaz, que promove o ativismo envolvendo temas ambientais, políticos e de direitos humanos.

"Esperamos que nunca cheguemos a ver este senhor na Casa Branca, nem o muro", disse o americano Huff-Hannon, após assinalar que, "em 2000, o senhor George Bush conquistou a presidência dos Estados Unidos por uma questão de 500 votos na Flórida".

Avvaz apresentou hoje, no emblemático monumento Anjo da Independência, no centro da Cidade do México, uma ferramenta digital para facilitar a votação de americanos expatriados nas eleições de seu país em novembro. As pesquisas mostram uma disputa acirrada entre Trump e a adversária, Hillary Clinton.

Diante de um boneco inspirado em Trump, 200 pessoas se reuniram, entre americanos e familiares, para se registrar, um dia antes do debate entre os candidatos à presidência americana.

FRONTEIRA

O magnata do ramo imobiliário disse que irá bloquear as remessas que os mexicanos nos Estados Unidos enviam a seu país de origem, para fazer com que o México pague seu projeto de um muro fronteiriço instransponível, e chamou os mexicanos de "violadores".

Trump "não é uma ameaça apenas para o México, é uma ameaça realmente global", concluiu Huff-Hannon.

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