ITÁLIA

Papa faz visita surpresa a localidade italiana devastada por terremoto

O papa Francisco chegou a Amatrice nesta terça-feira (4) e seguiu imediatamente para a escola provisória construída com material pré-fabricado, onde estudam mais de 100 crianças e adolescentes

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Publicado em 04/10/2016 às 7:47
Foto: OSSERVATORE ROMANO / AFP
O papa Francisco chegou a Amatrice nesta terça-feira (4) e seguiu imediatamente para a escola provisória construída com material pré-fabricado, onde estudam mais de 100 crianças e adolescentes - FOTO: Foto: OSSERVATORE ROMANO / AFP
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O papa Francisco fez uma viagem surpresa nesta terça-feira a Amatrice, na região central da Itália, para uma visita à população desta localidade devastada por um terremoto em 24 de agosto, anunciou a Santa Sé.

O sumo pontífice havia anunciado a intenção de viajar a Amatrice poucos dias depois do terremoto que deixou quase 300 mortos, mas sem divulgar uma data.

"Será uma visita de caráter privado, sozinho, como padre, bispo, papa. Mas sozinho. Quero que seja assim. E quero estar perto das pessoas", afirmou no domingo o papa, durante a viagem de avião após uma visita de três dias a Geórgia e Azerbaijão.

O papa Francisco chegou a Amatrice às 9H10 locais (4H10 de Brasília) e seguiu imediatamente para a escola provisória construída com material pré-fabricado, onde estudam mais de 100 crianças e adolescentes.

A escola da localidade, que havia sido construída recentemente, desabou no terremoto.

O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, divulgou no Twitter fotos do pontífice saudando os adolescentes e apertando a mão de um homem, visivelmente emocionado, que perdeu a mulher e os dois filhos no terremoto.

Francisco também visitará a "zona vermelha", fechada À população pelo risco de desabamento de várias casas parcialmente destruídas.

Terremoto na Itália

O terremoto provocou prejuízos avaliados em quatro bilhões de euros, segundo o governo, que prometeu que as localidades afetadas serão totalmente reconstruídas.

Um total de 1.800 pessoas afetadas pela tragédia continuam morando em barracas ou abrigos da região, de acordo com Serviço de Proteção Civil.

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