Um porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje em um pronunciamento na TV que "todo o território sírio deve ser "liberado", rejeitando os pedidos para a partida do presidente da Síria, Bashar al-Assad, que o Kremlin classifica como "impensados".
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O comunicado do governo russo vem em meio a intensos confrontos entre tropas turcas, opositores apoiados pela Turquia e forças lideradas por curdos no norte da Síria. O comando do exército sírio condenou a mais nova ofensiva dos turcos no país, descrevendo-a como "uma ocupação que será tratada com todos os meios".
O exército turco interveio na guerra síria em agosto desta ano, sob ordens de Ancara para que limpasse a região fronteiriça entre os combatentes do Estado Islâmico e forças curdas apoiadas pelos Estados Unidos ligadas à própria insurgência curda banida na Turquia. O governo turco considera os dois grupos como terroristas.
O russo Dmitry Peskov disse que Assad precisa permanecer no poder para que o país não caia nas mãos de jihadistas. "Existem apenas duas opções: Assad permanece em Damasco ou a Nusra toma Damasco", disse Peskov em referência à Frente Nusra, uma ramo do Al-Qaeda na síria que se nomeou como Frente Fatah al-Sham no começo do ano.