A democrata Hillary Clinton e seu adversário, o outsider republicano Donald Trump, disputam cabeça a cabeça a corrida pela Casa Branca, após a divulgação dos primeiros resultados, e de olho na Flórida, onde a vitória é crucial.
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Hillary, que acalenta o sonho de se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos aos 69 anos e o bilionário Trump, de 70, finalizam nesta terça-feira uma disputada campanha de quase dois anos marcada por ofensas e ataques pessoais.
Com a apuração finalizada em um punhado de estados, já que outros do oeste continuam votando, as emissoras de televisão anunciaram que Trump venceu em Indiana, Kentucky e Virgínia ocidental, enquanto a experiente Hillary ganhou em Vermont.
Estes resultados não foram uma surpresa. Todos aguardam o fim das apurações em estados cruciais com a Flórida e a Pensilvânia. O vencedor não será conhecido antes das 01h00 de quarta-feira (horário de Brasília).
Pela primeira vez na história, o voto latino, que bate recordes a cada quatro anos devido ao crescimento desta população no país, pode ser decisivo e ajudar Hillary a chegar à Casa Branca.
O medo de uma vitória de Trump, que afirmou que os mexicanos são "estupradores" e "narcotraficantes", e que se for eleito construirá um muro nos 3.200 km da fronteira com o México e deportará os 11 milhões de imigrantes em situação ilegal no país, mobilizou os hispânicos, a minoria mais representativa nos Estados Unidos.
A maioria dos latinos vota em Hillary, mas tradicionalmente vão pouco às urnas.
Na Flórida, que Trump precisa para vencer e onde Hillary ganhou terreno graças ao voto dos porto-riquenhos, os candidatos disputavam cabeça a cabeça: com 91% das urnas apuradas, Trump liderava com 49,1% dos votos contra 47,8% para a adversária.