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Conheça os magnatas que, assim como Trump, chegaram ao topo do poder

Antes de Donald Trump, houve muitos magnatas que chegaram à chefia de Estado ou de Governo de seus países

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Publicado em 10/11/2016 às 7:36
JURE MAKOVEC;
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Antes de Donald Trump, houve muitos magnatas que chegaram à chefia de Estado ou de Governo de seus respectivos países depois de uma longa e próspera carreira nos negócios.

 

JURE MAKOVEC;
Petro Poroshenko (Ucrânia) - Fez fortuna com o chocolate, Petro chegou à presidência em 2014 - JURE MAKOVEC;
Cláudio Santana
Sebastián Piñera (Chile) - Piñera possui uma fortuna estimada em 2,5 bilhões de dólares - Cláudio Santana
ALBERTO PIZZOLI;
Silvio Berlusconi (Itália)- O bilionário entrou para a política aos 58 anos a partir de 1994 - ALBERTO PIZZOLI;
JEWEL SAMAD;
Thaksin Shinawatra (Tailândia) - De família de origem chinesa, fez fortuna com o comércio da seda - JEWEL SAMAD;
Micha? Koziczy?ski
Bidzina Ivanichvili (Geórgia) - Filho de mineiro construiu sua fortuna vendendo computadores - Micha? Koziczy?ski
Helene C. Stikkel
Rafic Hariri (Líbano) - De uma família pobre, Rafic Hariri tem uma fortuna de US$ 10 bilhões - Helene C. Stikkel

 

Na Itália, Silvio Berlusconi veio da pequena burguesia milanesa e construiu em 30 anos um império reagrupando as mais diversas áreas, incluindo televisão, editora, publicidade, finanças e futebol com o AC Milan. 

O bilionário entrou para a política aos 58 anos com o partido Forza Italia, do qual era financiador e ideólogo. Como primeiro-ministro italiano, governou duas vezes, a primeira a partir de 1994, e durante nove anos no total. Mas os conflitos entre seus interesses pessoais e sua atividade pública lhe renderam diversos processos, alguns deles ainda em andamento.

No Líbano, Rafic Hariri, veio de uma família pobre e fez fortuna na Arábia Saudita para onde partiu nos anos 70. Seu império, avaliado em mais de 10 bilhões de dólares, inclui os setores de construção, finanças, mídia, serviço e metalurgia.

Após fazer fortuna, apaixonou-se pela política e ocupou o posto de primeiro-ministro de 1992 a 1998 e depois de 2000 a 2004. Depois da morte de Rafic em um atentado em 2005, seu filho Saad assumiu o posto e foi primeiro-ministro de 2009 a 2011, cargo ao qual retornou há alguns dias.

MINEIRO

Na Geórgia,  Bidzina Ivanichvili, filho de mineiro, construiu sua fortuna (4,8 bilhões de dólares em 2016 segundo a Forbes) vendendo computadores, para depois fundar um banco russo e investir em empresas mineradoras e metalúrgicas. 

Na política, construiu uma carreira relâmpago e em menos de um ano foi capaz de unir uma oposição fragmentada. Depois de sua vitória nas legislativas de 2012, chegou ao cargo de primeiro-ministro. No ano seguinte, retirou-se oficialmente da vida política após a eleição do candidato de seu partido como presidente, mas a oposição o acusou de continuar no poder atrás do trono. 

No Chile, Sebastián Piñera veio da elite política tradicional chilena. Filho de um embaixador, Piñera fez fortuna associando-se a companhias de cartões de crédito nos anos 80, e logo estendeu seu império à indústria farmacêutica, à aviação comercial, mineração e meios de comunicação. 

Foi eleito senador em 1990 e logo presidente entre 2010 e 2014. Piñera possui uma fortuna estimada em 2,5 bilhões de dólares, segundo a Forbes. 

Na Ucrânia, Petro Poroshenko é um milionário que fez fortuna com o chocolate. Chegou à presidência ucraniana em 2014 em meio a uma insurreição pró-russa. O empresário, com uma longa carreira política, prometeu vender sua empresa Roshen se fosse eleito, coisa que não fez finalmente. Seu nome apareceu inclusive no escândalo do Panamá Papers.  A Forbes estimou sua fortuna em 858 milhões de dólares.

E na Tailândia, Thaksin Shinawatra veio de uma família de origem chinesa que fez fortuna com o comércio da seda. Shinawatra construiu sua carreira política antes de se lançar nos negócios. 

Graças a contratos governamentais e uma rede de amigos influentes, edificou um império de telecomunicações e expandiu sua atividade à companhias aéreas. Organizou um partido político que lhe permitiu vencer as eleições de 2001 e ocupar o cargo de primeiro-ministro até o golpe de Estado de 2006 que o levou ao exílio para escapar de uma condenação por corrupção. 

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