A morte anunciada na Itália do suposto autor do atentado de segunda-feira (19) em uma feira de Natal de Berlim é um "alívio" para a Alemanha, anunciaram as autoridades do país, que agradeceram o governo italiano.
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"Vão se somando indícios de que se trata realmente desta pessoa", ou seja, o tunisiano o Anis Amri, e "se isto for confirmado, o ministério do Interior ficará aliviado de que esta pessoa já não represente nenhum perigo", afirmou o porta-voz da pasta, Tobias Platte.
"Estamos agradecidos às autoridades italianas pela estreita troca de informações que aconteceu, em total confiança, durante a madrugada", disse o porta-voz da diplomacia alemã, Martin Schäfer.
"Nossos colegas do consulado geral em Milão foram informados muito rapidamente", explicou.
A porta-voz da chanceler Angela Merkel não fez declarações, já que a Alemanha ainda não emitiu nenhuma notificação por escrito.
"Peço um pouco de paciência", afirmou Ulrike Demmer.
O suspeito, de 24 anos, estava foragido desde que dirigiu na segunda-feira à noite um caminhão contra a multidão que frequentava o mercado. O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Anis Amri foi abordado por uma patrulha de dois policiais
Amri foi abordado por uma patrulha de dois policiais quando dirigia de "forma suspeita" perto da estação ferroviária de Sesto San Giovanni, indicou o ministro durante uma coletiva de imprensa.
Um agente foi ferido "em áreas não vitais e atualmente está hospitalizado, mas sua vida não está em perigo". O outro policial não ficou ferido, segundo Minniti.
Junto com o suspeito foi encontrada uma passagem de trem indicando que ele embarcou em Chambery, no norte da França, e passou por Turim antes de chegar a Milão, segundo a imprensa alemã.