O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, afirmou nesta sexta-feira (23) que o homem morto por policiais italianos em um tiroteio em Milão é o tunisiano Anis Amri, suspeito de ser o terrorista que atacou um mercado de produtos natalinos em Berlim, na Alemanha. A informação é da Agência Ansa.
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Segundo ele, na Itália existe "alto nível de controle territorial que permite identificar e neutralizar um homem em fuga e procurado ao entrar no país. Isto significa que existe um sistema de segurança que funciona", disse.
O ministro agradeceu à polícia italiana pela morte do tunisiano. "Agradeço àqueles que estão na estrada neste momento, a polícia, as forças armadas, porque não é fácil confrontar com uma ameaça de terrorismo e garantir um nível adequado de segurança. Mas nós garantimos. Sucesso a todos", ressaltou Marco Minniti.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, disse que avisou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, sobre a morte do tunisiano Anis Amri, suspeito de ter feito o ataque terrorista ao mercado de produtos natalinos em Berlim na última segunda-feira (19).
Atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico
O suspeito, de 24 anos, estava foragido desde que dirigiu na segunda-feira à noite um caminhão contra a multidão que frequentava o mercado. O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Amri foi abordado por uma patrulha de dois policiais quando dirigia de "forma suspeita" perto da estação ferroviária de Sesto San Giovanni, indicou o ministro durante uma coletiva de imprensa.
Um agente foi ferido "em áreas não vitais e atualmente está hospitalizado, mas sua vida não está em perigo". O outro policial não ficou ferido, segundo Minniti.
Junto com o suspeito foi encontrada uma passagem de trem indicando que ele embarcou em Chambery, no norte da França, e passou por Turim antes de chegar a Milão, segundo a imprensa alemã.