O atentado terrorista, confirmado nesta quinta-feira (17) na cidade de Barcelona, Espanha, provocou reações de diversas autoridades mundiais em solidariedade às vítimas. Até agora foram confirmados 13 mortos e em torno de 80 feridos.
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Estados Unidos
O presidente americano, Donald Trump, condenou nesta quinta, "o ataque terrorista" em Barcelona, que deixou ao menos um morto e mais de trinta feridos, prometendo a ajuda dos Estados Unidos às autoridades espanholas.
"Os Estados Unidos condenam o ataque terrorista de Barcelona, na Espanha, e farão tudo o que for necessário para ajudar", reagiu Trump no Twitter. "Sejam corajosos e fortes, nós os amamos!", acrescentou.
O secretário de Estado, Rex Tillerson, disse que está sendo dada assistência consular aos americanos na cidade e exortou os cidadãos do país a permanecerem com suas famílias.
Tillerson disse em coletiva de imprensa conjunta com o secretário da Defesa, Jim Mattis, e contrapartes japoneses que o incidente tem "todas as marcas de um outro ataque terrorista".
"Oferecemos nossas condolências pela perda de vidas e pelas pessoas que ficaram feridas", acrescentou.
"Os terroristas ao redor do mundo deveriam saber - os Estados Unidos e nossos aliados estamos determinados a encontrá-los e levá-los à Justiça", afirmou.
França
O presidente francês, Emmanuel Macron, transmitiu nesta quinta "a solidariedade da França às vítimas do trágico ataque a #Barcelone", onde uma van atropelou uma multidão. "Nós permanecemos unidos e determinados", escreveu Macron no Twitter.
O ministro de Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, e a secretária de Estado de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau, expressaram, em um comunicado, "sua solidariedade com as vítimas, bem como com as autoridades e o povo espanhóis".
Uma van atropelou uma multidão nas célebres Ramblas, passeio público turístico da capital da região da Catalunha.
Este ataque, realizado com ajuda de um veículo usado como arma, remete a um modus operandi já utilizado em atentados atribuídos ou reivindicados pelo grupo Estado Islâmico em Nice, Berlim e Londres. Até o início da noite, nenhum grupo havia reivindicado o ataque.
Reino Unido
O Reino Unido, afetado por vários atentados nos últimos meses, "apoia a Espanha contra o terrorismo", afirmou a primeira-ministra britânica, Theresa May, após o ataque desta quinta-feira em Barcelona.
"Meus pensamentos estão com as vítimas do terrível ataque de hoje em Barcelona e com os serviços de emergência. (...) O Reino Unido apoia a Espanha contra o terrorismo", declarou Theresa May no Twitter.
O ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, se declarou "preocupado e entristecido" pelo atentado na concorrida avenida, muito popular entre os turistas.
O Reino Unido foi atingido por três atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico desde o mês de março.
Em março e em junho, em Londres, atacantes utilizaram veículos para atropelar pedestres antes de realizar ataques com faca. Em maio, um jovem se explodiu com uma bomba caseira na saída de um show em Manchester.
O prefeito da capital britânica, Sadiq Khan, expressou no Twitter a solidariedade de sua cidade com Barcelona contra "o flagelo do terrorismo".
Alemanha
O porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, denunciou nesta quinta o ataque "revoltante" cometido em Barcelona, Espanha. "Nós pensamos com profunda tristeza nas vítimas do ataque revoltante de Barcelona - com solidariedade e amizade nos espanhóis", escreveu Steffen Seibert em sua conta no Twitter.
O vice-chanceler e ministro de Assuntos Estrangeiros alemão, Sigmar Gabriel, escreveu no Twitter estar "profundamente abalado com as notícias de Barcelona", dirigindo seu pensamento "às vítimas e a seus entes próximos".
Berlim foi sacudida por um ataque similar em 19 de dezembro do ano passado, quando um caminhão foi lançado contra os frequentadores de um mercado de Natal. Doze pessoas morreram e 56 ficaram feridas.
Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, pediu que o mundo se una "em uma batalha intransigente contra as forças do terror", após o violento ataque em Barcelona, afirmou o Kremlin.
"O que aconteceu confirma mais uma vez a necessidade de uma legítima união dos esforços de toda a comunidade mundial em uma batalha intransigente contra as forças do terror", disse Putin em um telegrama ao rei espanhol, Felipe VI, descrevendo o ataque como um "crime cruel e cínico".
Casa Real Espanhola
O chefe de governo, Mariano Rajoy, condenou o ataque. "Não vão nos aterrorizar. Toda a Espanha é Barcelona. Las Ramblas voltarão a ser de todos", escreveu a Casa Real no Twitter, enquanto o chefe de governo, Mariano Rajoy, tuitou: "os terroristas nunca vão derrotar um povo unido que ama a liberdade frente à barbárie".
Vaticano
O papa Francisco expressou sua "grande preocupação" e sua proximidade com o povo espanhol. "O Santo Padre está acompanhando com grande preocupação o que está acontecendo em Barcelona", anunciou em um comunicado o porta-voz do Vaticano, Greg Burk.
"O papa reza pelas vítimas deste atentado e deseja expressar sua proximidade ao povo espanhol, especialmente aos feridos e às famílias dos falecidos", acrescentou.