O ex-conselheiro da Casa Branca Steve Bannon foi interrogado esta semana pela equipe que investiga um possível conluio entre a Rússia e a equipe de campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais de 2016, informou o canal CNN.
Bannon foi interrogado por dois dias, durante várias horas, pela equipe do procurador especial Robert Mueller, indicou a emissora, que citou uma pessoa próxima à investigação.
O ex-conselheiro ultraconservador de Trump respondeu a todas as perguntas, sobre todos os temas, segundo a mesma fonte.
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Steve Bannon comandou a campanha de Trump e foi conselheiro do presidente durante os sete primeiros meses de mandata. Entre outras coisas, durante o período de transição participou em reuniões que interessam aos investigadores.
Bannon compareceu na quinta-feira (15) à Comissão de Inteligência da Câmara de Representantes, formada por congressistas democratas e republicanos, mas recorreu a seu direito de não responder às perguntas relativas ao período de transição e de sua passagem pela Casa Branca, que terminou em agosto de 2017.
Citado em livro
De acordo com o livro "Fire and fury: Inside the Trump White House" (Fogo e fúria: Dentro da Casa Blanca de Trump), do jornalista Michael Wolff, Steve Bannon teria afirmado que o filho mais velho do presidente, Donald Trump Jr., cometeu uma "traição" e um "ato antipatriótico" por sua reunião antes das eleições com uma advogada russa que alegava ter informações comprometedoras sobre a candidata democrata, Hillary Clinton.