Centenas de peregrinos compareceram neste domingo (1º) à igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, local da ressurreição de Cristo segundo a tradição, para celebrar o domingo de Páscoa.
Na missa, Pierbattista Pizzaballa, administrador apostólico do patriarcado latino de Jerusalém, mencionou durante a homilia os conflitos que afetam a região.
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"Nosso tempo está marcado pela morte. A vemos em todas as partes ao nosso redor. A vida parece ter pouco valor em nosso entorno. Aqui se morre facilmente", disse.
"Na Páscoa, anunciamos uma vida que nenhuma morte conseguiria apagar. Anunciamos uma esperança que já nos habita e nos dá a força para sair de nossos sepulcros e anunciar a vida que nos conquistou", declarou o sacerdote.
Paixão de Cristo
A tradição cristã situa no Santo Sepulcro os últimos episódios da Paixão de Cristo, sua crucificação, sua entrada no túmulo e a ressurreição na manhã da Páscoa.
As celebrações são organizadas em horários diferentes, com todos os detalhes evitar as disputas entre as diferentes igrejas cristãs (grega ortodoxa, católica romana, apostólica armênia, copta, ortodoxa síria e etíope ortodoxa) que compartilham cada parte da basílica.
O Santo Sepulcro fica em Jerusalém Oriental, na Cidade Antiga, ocupada e anexada por Israel.
O túmulo de Cristo passou por uma restauração de nove meses, que terminou em março de 2017.
Os cristãos representavam mais de 18% da população da Terra Santa durante a criação do Estado de Israel em 1948, mas atualmente são menos de 2%, em sua maioria ortodoxos.