DIPLOMACIA

Trump diz que negociações comerciais com a China 'vão muito bem'

As negociações acontecem para dar fim à guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas mundiais

AFP
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Publicado em 08/01/2019 às 18:37
Foto: NICOLAS ASFOURI / AFP
As negociações acontecem para dar fim à guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas mundiais - FOTO: Foto: NICOLAS ASFOURI / AFP
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As negociações entre altos funcionários chineses e americanos para dar fim à guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo "vão muito bem", garantiu, no Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

O mandatário não deu, contudo, maiores detalhes durante o segundo dia de negociações na capital chinesa.

Um terceiro dia de diálogos, que não havia sido previsto inicialmente, ocorrerá nesta quarta-feira (9).

Até então, não se sabe detalhes sobre as reuniões - as primeiras presenciais desde a trégua acordada entre Trump e seu homólogo chinês, Xi Jinping, durante cúpula celebrada em 1 de dezembro em Buenos Aires após a cúpula do G20. 

O presidente americano aceitou suspender, até 2 de março, a alta de tarifas sobre importações chinesas a fim de buscar um acordo com Pequim. 

O acordo não visa apenas reduzir o déficit comercial entre os dois países, mas também que Pequim abandone práticas consideradas desleais por Trump. 

Apesar das escassas informações sobre o andamento dos diálogos entre as maiores economias do mundo, os mercados financeiros da Europa e dos Estados Unidos, que sofrem com a guerra comercial desencadeada por Trump, reagiram com otimismo à declaração do presidente. 

O The Wall Street Journal deu outro sopro de confiança ao relatar, com base em fontes anônimas, que "as diferenças nos aspectos comerciais estavam sendo reduzidas" e que houve progresso nas compras crescentes de bens e serviços americanos pela China. 

As discussões podem ocorrer em nível ministerial antes do fim do mês, segundo o jornal. 

Otimismo

A tarefa é árdua, mas o secretário do Tesouro americano, Wilbur Ross, deu sinais otimistas. "Há uma boa chance de chegar a um acordo razoável que nos convenha", disse nessa segunda-feira (7).

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